Bordei com missangas
nas folhas do vento,
uma carta de amor,
com pedras de toda cor.
Voou ao vai e vem do vento,
ao balé e ao balanço do tempo.
O tempo apagou. A chuva levou.
Escrevi nas águas do rio,
no escorre e corre das ondas,
no suave sussurro da fonte,
de trás da linha do horizonte,
um pote de palavras de amor
com gotículas sabor mel.
A correnteza apagou, levou.
A carta se perdeu, ninguém leu.
A poesia escorreu ao léu.
Escrevi na constelação
com palavras de emoção,
uma carta de amor e paixão.
Eram estrelas em poesia.
e cada palavra reluzia
cor, luz, paixão e magia.
Coloquei desenhos e cor
para declarar o meu amor.
A luz da estrela apagou
a poesia, ninguém declamou.
Agora, escreverei uma poesia,
nas pétalas das flores do dia.
Guardarei no orvalho da manhã,
presa ao novelo colorido de lã,
bordada com luzes e cores.
Colocarei cheiro, cores e sabores
em pedaços, finos e pequeninos
com palavrinhas de muito amor.
Enviarei pelo canto do canarinho
escondida em pequenino ninho,
com poesia, perfume, cor e sabor.
Peço uma resposta, por favor.
Autora: Tania Rocha Parmigiani
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