Não peço muito
Apenas que me deixe
Plantar,sem alarde,
Esta pequenina semente.
E sem que perceba,
Deixe-me regá-la
Diariamente,pacientemente,
Com pequenos carinhos
E gestos de delicadeza.
Não peço muito,quase nada.
Nem que nada faça.
Apenas que a aceite e
Ao aceitá-la,a deixe desabrochar.
Nada mais pedirei,nada mais,
Apenas que não tema:
As sementes sempre florescem em silêncio.
E quando despertar,eu prometo:
Estará rodeada
Por um inevitável jardim
Autor: Carlos Mauricio Batista
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