Hoje eu acordei com o rosto inchado
uma noite mal dormida, pensamentos
a olheira exposta, visível, incorrigível
a base não e suficiente, não tem corretivo
que me devolva a suavidade
a serenidade, do meu triste olhar
as lágrimas insistem, persistem
em me deixar assim, vulnerável
como uma fera ferida
desabrigada e perdida
a espera de ser sucumbida
por um monstro que abita
no meu mais profundo imaginar
abriu-se uma ferida em minha alma
e essa ferida que sangra
deixando um rastro para traz
onde o meu monstro interno
certamente vai me encontrar.
Cidinha Almeida